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Entrevista: Penha comemora hoje 65 anos de emancipação política

Publicado em 19/07/2023 09h35

Nesta quarta-feira (19), Penha comemora seus 65 anos de emancipação política. Na manhã de hoje, o secretário de governo, Júnior Mafra, e o secretário de turismo, Cleber Neumann, concederam entrevista ao Radar Marazul e falaram sobre o aniversário do município e as belezas da Penha.

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Conheça a história da cidade

Fevereiro de 1715. “Na ocasião, o Sargento Mor Manoel Gonçalves de Aguiar desembarcou na Praia de Itapocoróy para missão de reconhecimento da costa catarinense para capturar criminosos na região”. O relato está no livro “História de São Francisco do Sul’ do autor Carlos da Costa Pereira e é o registro histórico mais antigo de Penha. E foi em 1958 que o município conquistou a sua emancipação político-administrativa, completando hoje 65 anos da autonomia política.

“Em fevereiro de 1715 como prometera, o Sargento retorna vila, só que por terra sem avisar ninguém. Havia desembarcado com sua tropa de soldados em Itapocoroy e seguido a pé até São Francisco do Sul. E tinha motivo para isso: pegar de surpresa o Cabecinha”, diz o trecho do livro.

O professor e Superintendente da Fundação Cultural Picucho Santos, Eduardo Bajara, estuda a história do município e explica o primeiro registro contado no livro.

“A menção de Itapocoróy veio na tentativa de captura do fugitivo Cabecinha e seu bando. Pra desembarcar aqui, com uma tropa de soldados, temos três opções: a primeira é de que já teriam moradores no local, a segunda é a possibilidade do local ser usado para embarque e desembarque ou ainda para conserto de avarias nas embarcações ou abastecimento de água. Dentre qualquer uma das possibilidades, o fato é: Penha já existia”, pontua.

De lá pra cá, muita coisa mudou. Mas, a origem e a cultura do município jamais podem ser esquecidas. O Prefeito de Penha, Aquiles da Costa, destaca os 308 anos de história.

“Em alinhamento referente ao layout da festa no município, conversávamos sobre os anos de história da nossa terrinha, mesmo antes da emancipação político-administrativa. A história de Penha não se dá em apenas 65 anos. É muito mais. Veio há mais de 300 anos, com o aporte das embarcações. Depois, com a construção da nossa Capela de São João Batista, em 1759 e com as armações baleeiras, a partir de 1777. Por isso, neste ano, buscamos trazer toda a história, valorizando nossa cultura”, explica.

A comemoração dos 308 anos de história será neste domingo, dia 23 de julho, no 5º Encontro dos Amigos, com o tradicional corte de bolo e bandas locais. O local será justamente na histórica Praia de Armação do Itapocoróy, na revitalizada Avenida Elizabeth Konder Reis.

Confira a entrevista completa:

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Entrevista

Nesta quarta-feira (19), Penha comemora seus 65 anos de emancipação política.

Por Redação Marazul

Publicado em 19/07/2023 09h35

Nesta quarta-feira (19), Penha comemora seus 65 anos de emancipação política. Na manhã de hoje, o secretário de governo, Júnior Mafra, e o secretário de turismo, Cleber Neumann, concederam entrevista ao Radar Marazul e falaram sobre o aniversário do município e as belezas da Penha.

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Fevereiro de 1715. “Na ocasião, o Sargento Mor Manoel Gonçalves de Aguiar desembarcou na Praia de Itapocoróy para missão de reconhecimento da costa catarinense para capturar criminosos na região”. O relato está no livro “História de São Francisco do Sul’ do autor Carlos da Costa Pereira e é o registro histórico mais antigo de Penha. E foi em 1958 que o município conquistou a sua emancipação político-administrativa, completando hoje 65 anos da autonomia política.

“Em fevereiro de 1715 como prometera, o Sargento retorna vila, só que por terra sem avisar ninguém. Havia desembarcado com sua tropa de soldados em Itapocoroy e seguido a pé até São Francisco do Sul. E tinha motivo para isso: pegar de surpresa o Cabecinha”, diz o trecho do livro.

O professor e Superintendente da Fundação Cultural Picucho Santos, Eduardo Bajara, estuda a história do município e explica o primeiro registro contado no livro.

“A menção de Itapocoróy veio na tentativa de captura do fugitivo Cabecinha e seu bando. Pra desembarcar aqui, com uma tropa de soldados, temos três opções: a primeira é de que já teriam moradores no local, a segunda é a possibilidade do local ser usado para embarque e desembarque ou ainda para conserto de avarias nas embarcações ou abastecimento de água. Dentre qualquer uma das possibilidades, o fato é: Penha já existia”, pontua.

De lá pra cá, muita coisa mudou. Mas, a origem e a cultura do município jamais podem ser esquecidas. O Prefeito de Penha, Aquiles da Costa, destaca os 308 anos de história.

“Em alinhamento referente ao layout da festa no município, conversávamos sobre os anos de história da nossa terrinha, mesmo antes da emancipação político-administrativa. A história de Penha não se dá em apenas 65 anos. É muito mais. Veio há mais de 300 anos, com o aporte das embarcações. Depois, com a construção da nossa Capela de São João Batista, em 1759 e com as armações baleeiras, a partir de 1777. Por isso, neste ano, buscamos trazer toda a história, valorizando nossa cultura”, explica.

A comemoração dos 308 anos de história será neste domingo, dia 23 de julho, no 5º Encontro dos Amigos, com o tradicional corte de bolo e bandas locais. O local será justamente na histórica Praia de Armação do Itapocoróy, na revitalizada Avenida Elizabeth Konder Reis.

Confira a entrevista completa: