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Tartaruga é salva de rede ilegal de pesca na Prainha de São Miguel em Penha


28 de maio de 2023 por
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Redes ilegais de pesca continuam fazendo vítimas entre os animais marinhos na região – e dessa vez, a Polícia Militar Ambiental conseguiu resgatar com vida uma tartaruga encontrada presa numa rede no costão da Prainha de São Miguel, em Penha. O animal foi entregue aos cuidados do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) da Univali, que tem uma base de estabilização destes animais em Armação do Itapocoróy. Após recuperação, a tartaruga poderá voltar à vida marinha.

A ocorrência foi na tarde de quinta-feira (25), mas a notícia foi divulgada neste domingo pelo Diário do Litoral, o DIARINHO. Segundo a reportagem, a polícia recebeu denúncia de que havia tartarugas presas às redes. Foi feito um patrulhamento aquático que terminou com o recolhimento de três redes de emalhe, do tipo feiticeira, com aproximadamente 70 metros cada, totalizando 210 metros. As redes estavam fixadas irregularmente no costão.

Apesar da apreensão, as guarnições não conseguiram localizar ou indicar o dono dos petrechos. Se as redes não forem solicitadas no prazo de 90 dias, o material será encaminhado pra destruição ou reciclagem.

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As redes ilegais de pesca estão entre as principais causas de morte de animais marinhos. De acordo com dados do Instituto Anjos do Mar, só em abril foram atendidos 425 casos de redes pesca ilegais, com sete animais mortos, três resgates com vida, 16 casos de resíduos sólidos no mar e 12 casos de vazamento de óleo.

Aumento de 430%

O Instituto Anjos do Mar tem parceria com o Instituto de Meio Ambiente (IMA) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) para ajudar em ações de fiscalizações ambientais no estado.

O projeto de Diagnóstico Marinho Costeiro, Resgate de Fauna Marinha e Auxílio à Fiscalização da entidade identificou, no mês de maio, um aumento de 430% no número de redes ilegais de pesca nos costões e praias de Santa Catarina.

De acordo com o coordenador de projetos do Anjos do Mar, Marcelo Ulysséa, o projeto está atuando da divisa catarinense com o Paraná, em Itapoá, até a divisa com o Rio Grande do Sul, em Torres. O diagnóstico pretende fazer um panorama da pesca legal e ilegal que ocorre até uma milha náutica (1,8 quilômetro) da costa.

Equipes em cinco bases operacionais dão suporte ao trabalho, em Barra Velha, Itajaí, Florianópolis, Garopaba e Laguna. Nessas regiões, comunidades tradicionais de pescadores recebem apoio e são orientadas sobre a pesca sustentável e a ação de pescadores ilegais que geram concorrência desleal com quem atua de forma legal na atividade pesqueira.

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