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Primeira Escola Pública de Arte Culinária prepara início dos cursos em Penha

Publicado em 02/05/2023 15h35

A Escola Municipal de Arte Culinária de Santa Catarina “Laci dos Santos Leite” já está apta a receber alunos e iniciar a formação profissional de trabalhadores no setor gastronômico local. Inaugurada na semana passada, já presta qualificação de profissionais no setor gastronômico de forma gratuita pela chef Laura Rodrigues Cunha, a Dona Laurinha, e sua equipe.

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A unidade é lotada na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Receita da Prefeitura, e foi instituída em lei neste ano. “A ideia é qualificar os cidadãos de Penha para que eles possam ter conhecimento técnico, não só para o lazer, mas acima de tudo para incentivá-los a empreender, a abrir novos restaurantes”, pontua o prefeito Aquiles da Costa (MDB).

Sertão ofertados já agora em maio cursos profissionalizantes para pessoas acima de 18 anos, para crianças de 9 a 13 anos no contraturno, com foco na inclusão social, em parceria com a APAE Henny Coelho, além de aulas específicas para públicos como os idosos.

“Os cursos têm carga total de 200 horas aulas, certificadas após o término”, destaca o secretário Desenvolvimento Econômico e Receita, Tiago Dionísio Moser.

Dona Laurinha estava visivelmente emocionada na inauguração. Segundo ela, as aulas serão práticas, ensinando e aprimorando técnicas de corte, mise en place – arrumar e preparar a cozinha para confeccionar os pratos – e também a alta gastronomia, por exemplo. Laurinha ministra aulas desde 1994 e já formou centenas de profissionais na cidade.

A equipe ainda é composta por três auxiliares que ajudam em todo o processo das aulas: Elisangela Idalina Bento; Sueli Manske e Sara Francine Paulina. A unidade está situada na Rua Nilo Anastácio Vieira, nº 200, centro.

Homenagens e emoção

Na inauguração, semana passada e representando a família, Liliane Maria Leite Souza, neta de Dona Laci, leu o texto de sua autoria em homenagem à avó, falecida em 2020. Nascida de parto em casa na Armação de Itapocoroy em agosto de 1939, teve um único filho – o Zézo, com seu marido Gervásio Leite, que faleceu em 1969, ao sofrer infarto enquanto pescava. Ela ainda adotou como filha de criação a menina Luci.

Dona Laci sempre foi muito ligada às atividades paroquiais na Capela de São João Batista, no Apostolado e nas missas. Mas sua maior alegria era colaborar com a culinária popular tradicional nos festejos da Igreja, principalmente Festa de São João e São Pedro, confeccionando bolos, tortas, tainhas recheadas e a bebida popular e tradicional “quentão” de cachaça e vinho.

Também era detentora de um rico conhecimento em fazer broas e doces caseiros, a cachaça consertada e as comidas populares como pirão escaldado, peixe frito, peixe ao molho ou em caldo e mariscos. Em seus mais de 50 anos viúva, buscou repassar seus conhecimentos em culinária a todos que a procuravam.

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“Os cursos têm carga total de 200 horas aulas, certificadas após o término”, destaca o secretário Desenvolvimento Econômico e Receita, Tiago Dionísio Moser.

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A equipe ainda é composta por três auxiliares que ajudam em todo o processo das aulas: Elisangela Idalina Bento; Sueli Manske e Sara Francine Paulina. A unidade está situada na Rua Nilo Anastácio Vieira, nº 200, centro.

Homenagens e emoção

Na inauguração, semana passada e representando a família, Liliane Maria Leite Souza, neta de Dona Laci, leu o texto de sua autoria em homenagem à avó, falecida em 2020. Nascida de parto em casa na Armação de Itapocoroy em agosto de 1939, teve um único filho – o Zézo, com seu marido Gervásio Leite, que faleceu em 1969, ao sofrer infarto enquanto pescava. Ela ainda adotou como filha de criação a menina Luci.

Dona Laci sempre foi muito ligada às atividades paroquiais na Capela de São João Batista, no Apostolado e nas missas. Mas sua maior alegria era colaborar com a culinária popular tradicional nos festejos da Igreja, principalmente Festa de São João e São Pedro, confeccionando bolos, tortas, tainhas recheadas e a bebida popular e tradicional “quentão” de cachaça e vinho.

Também era detentora de um rico conhecimento em fazer broas e doces caseiros, a cachaça consertada e as comidas populares como pirão escaldado, peixe frito, peixe ao molho ou em caldo e mariscos. Em seus mais de 50 anos viúva, buscou repassar seus conhecimentos em culinária a todos que a procuravam.

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