Operação Tiradentes 2023: Três mortes são registradas nas rodovias de Santa Catarina

Nestes quatro dias, a PRF em SC registrou 94 acidentes
Publicado em 24/04/2023 10h28

A PRF encerrou neste domingo, a Operação Tiradentes 2023, que começou na última quinta-feira (20). Nestes quatro dias, a PRF em SC registrou 94 acidentes, nos quais 103 pessoas ficaram feridas e três morreram. 

Em comparação com o mesmo feriado do ano passado, houve aumento no número de acidentes, redução nos feridos e estabilidade no número de óbitos.  

Os três óbitos foram registrados na sexta-feira (atropelamento de pedestre na BR-470 em Blumenau), no sábado (atropelamento de pedestre na BR-163 em Dionísio Cerqueira) e no domingo (saída de pista na BR-101 em São José).

Nestes quatro dias, a fiscalização de trânsito flagrou 163 motoristas dirigindo sob efeito de álcool, 198 ultrapassando em local proibido, 23 manuseando o celular e 1.094 transitando acima da velocidade máxima (destaque negativo para um automóvel a 182 km/h na BR-116). Além disso, 172 pessoas foram flagradas sem o cinto de segurança e 26 crianças estavam viajando fora da cadeirinha. 

Já na área criminal, durante a Operação Tiradentes, a PRF em SC apreendeu 426 quilos de maconha, recuperou oito veículos roubados e prendeu 36 pessoas por motivos diversos.

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Nestes quatro dias, a PRF em SC registrou 94 acidentes
Publicado em 24/04/2023 10h28

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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