SC atinge 10 mortes por dengue; Joinville e Palhoça lideram quadro de óbitos

Santa Catarina chegou a dez mortes por dengue neste ano, segundo dados da Diretoria de

Publicado em 13/04/2023 18h25

Santa Catarina chegou a dez mortes por dengue neste ano, segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) – quatro destes casos registrados no norte do Estado. Os óbitos foram registrados em seis municípios catarinenses.

Joinville é a campeã desse triste quadro, com três vítimas fatais, empatando com Palhoça, na Grande Florianópolis. Segue ainda Araquari, Balneário Camboriú, Coronel Freitas, Florianópolis, todas com uma morte cada. Sete das vítimas da doença são mulheres, com idades entre 26 e 94 anos. Os outros três são homens.

Até o momento, foram notificadas 24 mortes suspeitas da doença. Além dos dez óbitos confirmados, seis foram descartados e oito permanecem em investigação. Das notificações suspeitas, estão dois casos da região.

Uma mulher de 53 anos, moradora de Jaraguá do Sul, que morreu no dia 12 de março e uma moradora de Schroeder de 56 anos, cuja morte foi registrada em 17 de março, também estavam entre os suspeitos, mas ambos os casos foram descartados para dengue.

Ainda conforme a Dive, entre 1º de janeiro a 8 de abril de 2023, foram notificados 44.908 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina. Desses, 10.637 foram confirmados, 12.751 foram descartados, 181 inconclusivos e 21.339 permanecem como casos suspeitos.

Na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram notificados 37.941 casos suspeitos de dengue no estado, observa-se um aumento de 18% no número de notificações no ano de 2023 (44.908). Nesta anos, Santa Catarina já registrou 29.154 focos do mosquito Aedes aegypti em 223 municípios.

Onde ocorreram as mortes:

• Araquari – mulher de 42 anos, morreu dia 30 de março
• Balneário Camboriú – mulher de 94 anos, morreu dia 1º de abril
• Coronel Freitas – homem de 105 anos, morreu no dia 27 de março
• Florianópolis – mulher de 34 anos, morreu em 8 de março
• Joinville – três mulheres, de 26, 34 e 54 anos, as mortes foram registradas em março e abril
• Palhoça – dois homens, de 59 e 70 anos e uma mulher de 67 anos. As mortes aconteceram em março e abril

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Publicado em 13/04/2023 18h25

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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