Empresas de guincho superfaturam valores e cobram até três vezes acima da lei

Publicado em 31/03/2023 15h29

Possíveis casos de cobranças abusivas por empresas que oferecem serviços de guincho e diária de pátio de veículos apreendidos em Santa Catarina estão na mira da Assembleia Legislativa. A informação é do deputado estadual Delegado Egídio (PTB), que frisa que há suspeita de cobranças que superfaturam em até três vezes o valor estipulado pela legislação.

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Taxas aplicadas por serviços como a diária de um automóvel retido seguem o que é determinado na legislação estadual, segundo o deputado – neste caso, o valor da diária é R$ 12,24. Na prática, entretanto, tais valores superam em muito a tabela do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SC), quando vairam de cidade para cidade.

“Um município cobra R$ 175 simplesmente pela entrada do automóvel no pátio e vai somando as diárias, R$ 40 para carros, R$ 81 para caminhões ou ônibus. Isso significa que o valor cobrado é de três a seis vezes a mais do que prevê a lei”, denuncia.

O parlamentar afirmou que também tem recebido denúncias envolvendo outros tipos de irregularidades, tais como cobranças em duplicidade e depredação e roubo de peças dos veículos retidos.

“Custa-me a acreditar que existe máfia de pátio, máfia de guincho, em solo catarinense. É isso que eu quero investigar. Não foram uma e nem duas reclamações e denúncias que recebi. Estou juntando esses documentos e quero encaminhar tudo ao Ministério Público e às delegacias de polícia, para que inquéritos policiais sejam instaurados e possamos apurar esses fatos.”

Ele afirmou ainda que mantém o seu gabinete aberto a quem queira informar algum eventual caso de irregularidade ocorrido na prestação destes serviços. A iniciativa de Delegado Egídio contou com o apoio do deputado Oscar Gutz (PL).

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“Um município cobra R$ 175 simplesmente pela entrada do automóvel no pátio e vai somando as diárias, R$ 40 para carros, R$ 81 para caminhões ou ônibus. Isso significa que o valor cobrado é de três a seis vezes a mais do que prevê a lei”, denuncia.

O parlamentar afirmou que também tem recebido denúncias envolvendo outros tipos de irregularidades, tais como cobranças em duplicidade e depredação e roubo de peças dos veículos retidos.

“Custa-me a acreditar que existe máfia de pátio, máfia de guincho, em solo catarinense. É isso que eu quero investigar. Não foram uma e nem duas reclamações e denúncias que recebi. Estou juntando esses documentos e quero encaminhar tudo ao Ministério Público e às delegacias de polícia, para que inquéritos policiais sejam instaurados e possamos apurar esses fatos.”

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