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Caixões sinistros com cruzes e nomes de prefeito e vice aparecem em Barra Velha


22 de março de 2023 por
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Trabalho espiritual ou algo armado para amedrontar lideranças políticas? A situação de dois caixões com pelo menos 10 cruzes desenhadas neles, colocados embaixo de uma árvore na margem da lagoa de Barra Velha, e com os nomes do prefeito Douglas da Costa (PL) e do vice-prefeito Eduardo Peres, o Tainha (PL), tem dividido opiniões na cidade.

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Os caixões foram filmados em frente à ponte pênsil do bairro Quinta dos Açorianos, e são feitos de maneira bem rústica, parecendo uma pintura pichada, em tom marrom, com cruzes também pichadas. Em cada um deles, o nome de um dos políticos, o que deixou muita gente assustada em Barra Velha, a começar pela primeira-dama Karla Cris.

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Segundo ela, os caixões poderiam ser uma espécie de “feitiço” ou “trabalho espiritual” contra a atual gestão liderada pelos políticos do PL. “Nosso Deus é mais”, disse. “Mais que a inveja, mais que o ódio, mais que a ganância, mais que tudo que de mal nos desejam”, acrescentou.

O vídeo recebeu centenas de curtidas na página de Karla, onde moradores de Barra Velha revelaram algo suspeito durante a semana: na segunda-feira à tarde, um carro com características fúnebres percorreu o centro da cidade, e também a região da lagoa, em direção à Quinta dos Açorianos.

Segundo duas moradoras de Barra Velha, o carro era antigo, customizado “estilo terror”, e passou na praia na segunda-feira com duas caixas parecidas e “uma cabeça de boneca sinistra em cima do teto”, destacou uma delas. “Também vi esse mesmo carro, ontem [segunda], por volta das 20h, no sentido da lagoa”, completou a outra.

Karla pediu a todas as “pessoas de bem” e líderes religiosos que continuem orando pelo prefeito. “Nossa batalha não é de pessoas, é batalha espiritual, de maldade, de inveja”, comentou a primeira-dama.

Mãe de santo e espírita comentam.

A mãe de santo e ialorixá Nanci de Xangô Baru, uma das mais respeitadas sacerdotisas da umbanda de Barra Velha, analisou vídeo para uma entrevista no DIARINHO, de Itajaí. Na visão dela, não parece ter nada relacionado a um suposto ritual.

“Creio que isso foi feito para intimidar. Não tem religião nenhuma associada nessa situação. Quando uma religião faz um ritual, não iria avisar, postar vídeos. Creio mesmo que é brincadeira de extremo mau gosto, e houve quem dissesse que esses caixões foram plantados, para intimidar”, considerou.

“Infelizmente, ficam levando situações assim, de ‘trabalhos’, e associando com alguma religião”, finalizou.

Já o estudioso espírita Carlos Castegnaro, pesquisador da obra de Allan Kardec, reforçou que a influência espiritual existe e que há trabalhos que evocam entidades espirituais perturbadas. Mas ele não acredita que é esse o caso. “São caixões muito simples”, comentou Carlos.

Sobre os chamados “feitiços” ou “trabalhos”, o dirigente espírita ouvido pela Rede Marazul orienta: “é tudo uma questão de vibração. Se você se sintonizar negativamente com entidades sofredoras, poderá ser atingido pela influenciação delas”, diz ele. “Mas se vibrar no bem, no perdão, isso não te atingirá”, completou.

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