Polícia Civil identifica autor de ameaça de massacre em escola de Barra Velha

A Polícia Civil de Barra Velha, junto da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática

Publicado em 07/03/2023 01h40

A Polícia Civil de Barra Velha, junto da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), cumpriu nesta segunda-feira (6) mandado de busca e apreensão visando identificar o criador de uma página, na rede social Instagram, anunciando um suposto atentado a uma escola da rede pública de ensino de Barra Velha.

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A operação teve apoio do Departamento Especializado de Investigação Criminal (DEIC), e o conjunto de policiais chegou ao equipamento eletrônico de onde partiu a ameaça.

O computador foi apreendido e será encaminhado à Polícia Científica para que aconteça uma perícia. O suspeito foi identificado, e sua família e a direção da unidade de ensino foram orientados. Em nota, a DRCI e a DEIC reforçaram que mantém a atuação firme a fim de reprimir crimes praticados em meios virtuais.

A Rede Marazul apurou extraoficialmente que o suposto massacre começou a ser comentado por internautas na sexta-feira (3), após a identificação do Instagram. A unidade de ensino comunicou a Delegacia da Polícia Civil, que foi até ao DEIC, e a partir daí, a operação de investigação – presencial e digital – foi iniciada.

O autor poderá responder um processo judicial, por envolver o nome da escola na criação desse tipo de página. A Rede Marazul teve acesso ao print da página, que já contava com 18 seguidores, no Instagram, e marcava o suposto atentado para o dia 22 de março.

Reprodução do Instagram que anunciou atentado

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A Polícia Civil de Barra Velha, junto da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática

Publicado em 07/03/2023 01h40

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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