Turistas argentinos roubam dólares e rublos de turistas russos e acabam na tranca

Uma quantia não divulgada de dólares norte-americanos e também de rublos – moeda russa –

Publicado em 19/02/2023 23h23

Uma quantia não divulgada de dólares norte-americanos e também de rublos – moeda russa – foi recuperada neste domingo de carnaval (19), pela Delegacia de Proteção ao Turista (DPTUR), com apoio da Delegacia de Polícia Civil de Bombinhas. A operação policial aconteceu no bairro Canto Grande, e o dinheiro foi encontrado com os autores do furto – turistas argentinos – durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão. O valor havia sido furtado há menos de uma semana, no Aeroporto de Florianópolis.

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Conforme apurado pela Delegacia Especializada, as vítimas, turistas russos, perceberam a falta de pertences pessoais logo após desembarcar do voo com destino a Florianópolis. Desesperados, eles buscaram atendimento junto à delegacia do aeroporto, unidade que compõe a DPTUR. Desde a comunicação do fato, os policiais iniciaram investigações e diligências para apurar o ocorrido.

Os policiais tiveram de desenvolver técnicas de tradução simultânea com os turistas russos, já que eles não dominavam o idioma português e apresentavam dificuldades em comunicação em outra língua além do russo.

As apurações levaram à movimentação dos suspeitos do furto pela capital do Estado e, ainda, por Bombinhas. Na sexta-feira à noite, houve a confirmação do endereço dos suspeitos em Canto Grande.

A DPTUR chegou a pedir representação policial ao plantão judicial, mas os suspeitos foram mais rápidos: eles deixaram o endereço onde o dinheiro foi encontrado. Os argentinos só foram localizados depois, ainda em Bombinhas. A polícia não especificou quantos foram presos.

No local, foram identificados todos os suspeitos argentinos. Além de recuperar os valores dos russos, também foram apreendidos pertences pessoais dos argentinos – entre eles, uma réplica da taça da Copa do Mundo da FIFA, que estava com um dos investigados logo após o furto.

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Uma quantia não divulgada de dólares norte-americanos e também de rublos – moeda russa –

Publicado em 19/02/2023 23h23

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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