Agentes endêmicos de Penha localizam dois escorpiões amarelos em Gravatá

A equipe de endemias da Vigilância Sanitária de Penha localizou na madrugada desta terça-feira (10)

Publicado em 11/01/2023 00h55

A equipe de endemias da Vigilância Sanitária de Penha localizou na madrugada desta terça-feira (10) dois escorpiões Tityus serrulatus (escorpião Amarelo), em uma residência da Rua Arno Becker, na localidade da praia de São Miguel, em Gravatá. A equipe monitora a localidade em busca de novos animais: alertas podem ser feitos ao telefone da Vigilância, o 3345.8283, que também funciona como WhatsApp.

“Não existe controle químico, somente controle mecânico, por isso nossos agentes endêmicos têm atuado com base em denúncias e investigação no local”, explica o coordenador do Programa de Combate à Dengue de Penha, Alexandre Deolindo. Os escorpiões possuem hábitos noturnos, permanecendo escondidos durante o dia em locais úmidos e escuros. A recomendação, é manter o terreno residencial sempre limpo.

“Desta forma, a principal medida para evitar a presença do animal é a limpeza periódica de terrenos, evitando o acúmulo de lixo e materiais de construção, pois esses são locais que podem atrair insetos, como baratas, que são sua principal fonte de alimento”, recomenda Alexandre. Os escorpiões também podem entrar em residências pelas redes de esgoto. Assim, é orientado que se vede ralos e caixas de gordura.

“Inseticidas ou outros venenos não possuem eficácia comprovada contra a espécie. Também é preciso atenção antes de vestir-se ou calçar um tênis ou sapato, pois o escorpião pode ter se escondido ali”, alerta Alexandre, reforçando que a região onde os dois escorpiões foram localizados já vinha sendo monitorada há algum tempo.

O Tityus serrulatus tem por característica possui as pernas e cauda amarelo-clara, e o tronco escuro. Tem comprimento de até 7 centímetros. O veneno é injetado por um ferrão na ponta da cauda. Em caso de picada de escorpião, os primeiros socorros são lavar o local da picada com água e sabão e manter o local da picada voltado para cima.

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A equipe de endemias da Vigilância Sanitária de Penha localizou na madrugada desta terça-feira (10)

Publicado em 11/01/2023 00h55

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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