Sexta edição do Saragaço reuniu mais de 5 mil pessoas em Bombinhas

Evento marcou o fim da temporada da pesca artesanal da tainha
Publicado em 20/07/2022 13h12

arrafear, limpar tainha e remar na canoa de um pau só. Essas foram algumas das provas que integraram a programação do VI Saragaço, realizado de 15 a 17 de julho, na praia de Bombinhas. Segundo a organização, mais de 5 mil pessoas passaram pelo evento.

A tradicional festa de encerramento da pesca artesanal da tainha promoveu uma gincana com 35 provas entre os ranchos, proporcionando uma confraternização entre pescadores, comunidade e turistas Nesta sexta edição, participaram 14 ranchos de pesca dos municípios de Bombinhas, Porto Belo, Itapema e Balneário Camboriú.

Pela primeira vez, o Rancho do Canto de Bombas se consagrou como campeão. Vitor Paulo da Silva, além de ser um dos donos do rancho, representa o interesse da nova geração. Com 25 anos, ele conta que ganhar o Saragaço é um sentimento inexplicável, mas poder manter viva a tradição é o que dá sentido a momentos como esse. ‘Eu e meu irmão somos de família tradicional da pesca e herdamos com muito amor essa cultura. Aprendemos os ensinamentos com os mais velhos e carregamos conosco a responsabilidade de seguir com essa tradição’, diz.

Para Telma Mafra, idealizadora do Sargaço, a festa busca valorizar os ranchos de pesca e fortalecer a pesca artesanal da tainha enquanto patrimônio cultural. ‘Nosso objetivo é preservar a tradição. Queremos incentivar e despertar nas novas gerações o interesse de dar continuidade na pesca artesanal’, explica.

O evento foi realizado pela Associação Saragaço e teve patrocínio diamante da Prefeitura de Bombinhas e Fundação Municipal de Cultura, por meio do edital Mestre Cantalício Rocha do Fundo Municipal de Cultura, e da Cooperativa Sicredi. Também contou com o investimento de mais 28 empresas, entre patrocinadores e apoiadores.

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Evento marcou o fim da temporada da pesca artesanal da tainha
Publicado em 20/07/2022 13h12

A violência contra a mulher tem sido debatida por organizações do litoral norte catarinense. As discussões tem avançado sobre os sistemas judiciários de atendimento às demandas femininas e são encabeçados pelo Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (o CMBA). Em Balneário Piçarras, um espaço reservado que já existe para acolher mulheres vítimas de violência domésticas corre o risco de fechar por falta de verbas para manutenção que hoje conta com algumas doações e pessoal voluntário. Apenas no mês de janeiro em Balneário Piçarras foram decretadas dez medidas protetivas.

Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.
Movimento busca trazer atendimento para as mulheres vítimas de violência doméstica.

O CMBA também criou a primeira casa de referência de atendimento à mulher com equipe especializada que atua voluntariamente em Balneário Piçarras. A casa é sigilosa para reservar a integridade das mulheres violentadas, criadas unicamente com esforços da sociedade civil.

Um dos objetivos da organização é evitar o feminicídio e desde que o Coletivo começou a atuar nas principais cidades do litoral norte em 2019 não houve registro do crime.

A presidente da CMBA, Regina dos Santos, explicou que o espaço é um início para oportunizar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica para que seja possível oferecer orientação jurídica e psicológica, com atendimento de mulheres de diversas cidades. Ela comenta que essa criação foi iniciada apenas com esforços da sociedade civil sem ajuda governamental.

O CMBA se formou em 2018 em meio a uma festa designada Festa da Mulherada em Barra Velha que reuniu cerca de 100 mulheres que acompanharam palestras, expressões artísticas e caminhadas. A reunião se transformou no Coletivo e formou também 32 promotoras legais populares.

O secretário de Assistência Social de Balneário Piçarras, Paulo Debatin, foi questionado pela Rede Marazul para saber se há possibilidade de auxiliar o movimento. Na tentativa de auxiliar a iniciativa, ele indicou que o Serviço Único de Assistência Social (SUAS) pode prestar auxílio técnico ou financeiro às organizações da sociedade civil cadastradas junto ao SUAS. O mesmo avaliou a intenção do CMBA como uma iniciativa importante, mas que poderia apenas prestar o auxílio na inscrição junto ao sistema para formalização de parceria.

Confira o vídeo em que o secretário Paulo Debatin esclarece as possibilidades de parceria com o Coletivo Mulheres do Brasil em Ação:

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