Por que o Litoral Norte é visto como a bola da vez | Danilo Gomes

Publicado em 24/01/2022 21h24

Quando alguém diz que o Litoral Norte Catarinense é a bola da vez, não está exagerando. São flagrantes os ventos de desenvolvimento e boas perspectivas que sopram para este lado. É bom lembrar que a região é privilegiada pela estrutura de uma das mais importantes rodovias do país, a BR-101. Em qualquer um dos municípios da região, estaremos a poucos minutos de um aeroporto internacional e dois portos, igualmente de status internacional.

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Não é por acaso que alguns municípios do Litoral Norte, como Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema e outros experimentam vertiginoso crescimento, retratado por estatísticas econômicas cada dia mais generosas.  Isso não quer dizer que não tenhamos pela frente obstáculos que ainda precisam ser removidos, como condição para a continuidade do crescimento regional. O Litoral Norte clama por algumas mudanças estruturais.

Pode parecer exagero, mas se há poucos anos lutávamos pela duplicação da BR-101 no trecho catarinense, hoje surge a necessidade de iniciar a reivindicação pela quadruplicação da mesma rodovia, tamanhos são os congestionamentos que constantemente desafiam a paciência de nossos motoristas. Essa é apenas uma das provocações emergentes. Na outra ponta desse quadro vamos encontrar a tão discutida mobilidade urbana.

O que acontece hoje com as cidades do Litoral Norte é uma situação que se repete em todas as cidades brasileiras em fase de desenvolvimento, que não são poucas. Tanto é verdade que, em Penha, tão logo recebeu os recursos do Finisa, do Governo do Estado, o prefeito logo definiu como prioridade a aplicação desses recursos na melhoria e abertura de ruas, com o objetivo de atacar as dificuldades no setor de mobilidade urbana, preparando a cidade para o futuro.

Encontrar soluções para a melhoria da mobilidade urbana talvez seja o maior desafio dos atuais gestores, além de outras providências pontuais em áreas como a geração de empregos, por exemplo. Como estamos falando de uma região eminentemente turística, cabe aos nossos gestores buscarem meios de gerar empregos justamente em empresas ligadas ao turismo. Porém, para que isso ocorra é preciso estimular o turismo.

Quando se fala em estimular o turismo, há que considerar que, no Litoral Norte, ainda estamos engatinhando no quesito de promover e estimular opções de turismo. Temos recursos e belezas naturais que nem por isso vem recebendo a atenção que merecem do poder público. Até por uma questão de comodidade, os gestores municipais preferem trabalhar com ícones já fortalecidos, como Beto Carrero World, Havan e outros.

Para despertar definitivamente como polo turístico do futuro, o Litoral Norte precisa investir maciçamente no turismo, criando novas atrações e valorizando seus recursos e atrações naturais. Somente desta forma nosso turismo será fortalecido. Por isso, projetos como a revitalização da Lagoa de Barra Velha, preconizada pelo prefeito Douglas Elias da Costa, precisam sair do papel e serem executados o mais breve possível, sob pena de continuarmos sendo apenas e tão somente a bola da vez.

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Não é por acaso que alguns municípios do Litoral Norte, como Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema e outros experimentam vertiginoso crescimento, retratado por estatísticas econômicas cada dia mais generosas.  Isso não quer dizer que não tenhamos pela frente obstáculos que ainda precisam ser removidos, como condição para a continuidade do crescimento regional. O Litoral Norte clama por algumas mudanças estruturais.

Pode parecer exagero, mas se há poucos anos lutávamos pela duplicação da BR-101 no trecho catarinense, hoje surge a necessidade de iniciar a reivindicação pela quadruplicação da mesma rodovia, tamanhos são os congestionamentos que constantemente desafiam a paciência de nossos motoristas. Essa é apenas uma das provocações emergentes. Na outra ponta desse quadro vamos encontrar a tão discutida mobilidade urbana.

O que acontece hoje com as cidades do Litoral Norte é uma situação que se repete em todas as cidades brasileiras em fase de desenvolvimento, que não são poucas. Tanto é verdade que, em Penha, tão logo recebeu os recursos do Finisa, do Governo do Estado, o prefeito logo definiu como prioridade a aplicação desses recursos na melhoria e abertura de ruas, com o objetivo de atacar as dificuldades no setor de mobilidade urbana, preparando a cidade para o futuro.

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Quando se fala em estimular o turismo, há que considerar que, no Litoral Norte, ainda estamos engatinhando no quesito de promover e estimular opções de turismo. Temos recursos e belezas naturais que nem por isso vem recebendo a atenção que merecem do poder público. Até por uma questão de comodidade, os gestores municipais preferem trabalhar com ícones já fortalecidos, como Beto Carrero World, Havan e outros.

Para despertar definitivamente como polo turístico do futuro, o Litoral Norte precisa investir maciçamente no turismo, criando novas atrações e valorizando seus recursos e atrações naturais. Somente desta forma nosso turismo será fortalecido. Por isso, projetos como a revitalização da Lagoa de Barra Velha, preconizada pelo prefeito Douglas Elias da Costa, precisam sair do papel e serem executados o mais breve possível, sob pena de continuarmos sendo apenas e tão somente a bola da vez.

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