A primeira mulher a comandar a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) assume nesta segunda-feira (24) e fica à frente da companhia por duas semanas.
Diretora de Relação com Investidores da empresa de energia, a economista Claudine Anchite assume o cargo interinamente por conta das férias do titular Cleicio Poleto Martins.
O movimento foi aprovado pelo conselho de administração.
Claudine nasceu em Volta Redonda (RJ), se graduou pela PUC Rio, tornou-se mestre em economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/Rio), e possui um MBA pela Fundação Dom Cabral de Nova Lima (MG).
Na capital dos catarinenses, foi concursada do BRDE, atuou na Engie Brasil Energia, e foi convidada para ser diretora da Celesc.
Celesc
A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) reportou lucro líquido de R$ 518,7 milhões em 2020, alta de 82,9% ante o ano de 2019.
Trata-se do maior lucro de sua história.
Já o resultado do quarto trimestre alcançou R$ 233,6 milhões, o que significa um lucro líquido 257,70% superior ao dos mesmos meses de 2019.
Segundo a empresa, o resultado melhor em 2020 foi obtido principalmente pelo aumento de 4,5% do consumo residencial e gestão dos custos e despesas realizada durante o ano, explicou a companhia.
O grupo
O Grupo Celesc obteve receita líquida de R$ 8,3 bilhões no ano, 10,6% maior que a do ano anterior, considerando o desempenho das unidades de distribuição e geração.
Os custos e despesas tiveram alta de 8,9% em função do aumento de 10,2% no preço da energia comprada. Em relação aos custos gerenciáveis pela empresa, o PMSO, foi mantida estabilidade apesar de o plano de demissão incentivada ter recebido a adesão de 102 empregados no ano.
Além do crescimento do consumo residencial em 4,5%, também colaborou para o lucro maior a mudança na cobrança, que levou uma indústria a fazer um grande pagamento agora. O resultado final também teve impacto de um