O pastor acusado da morte da jovem Mariane Kelly Souza, 35 anos de idade, morta com 27 facadas e depois jogada no Rio Itajaí-açu, foi indiciado junto com a amante, também acusada do crime, e mais familiares dela. A informação é da Divisão de Investigação Criminal (DIC), que encerrou semana passada o inquérito policial sobre o assassinato da atendente, morta no dia 8 de abril.
O terceiro acusado, parente da amante, na verdade, é seu genro, e um quarto participante do crime, menor de idade, seria um sobrinho e será internado. O trio maior de idade já está preso desde o dia 22 de abril. Segundo informou o delegado Márcio Colatto, durante entrevista no programa Radar Marazul, há duas semanas, o plano era ficar com a casa de Mariane e R$ 17 mil de uma rescisão que o pastor teve direito.
O religioso seria o mandante e idealizador do crime – Mariane foi capturada ao sair do trabalho, e em seguida, esfaqueada. A casa recém comprada estava no nome dela. O delegado concluiu que o caso demonstra “fato de extrema gravidade”, dada a crueldade com que a atendente de uma cafeteria foi morta.
Sobrinho e genro da amante receberiam R$ 2,5 mil cada um para executar o plano da morte. Eles fugiram para Pernambuco após o crime, mas acabaram presos naquele Estado.