Especialista indica o que fazer ao se deparar com animais marinhos

Publicado em 21/04/2021 14h33

O animal marinho que causou repercussão ao ser encontrado acabou na rede de pescador na praia de Balneário Piçarras e foi aproveitado para consumo próprio. Animais desse porte estão classificados cientificamente como elasmobrânquios e acabam sendo oferecidos no mercado de peixes como cação. E é aí que ocorre a importância da identificação das espécies muitas vezes não observadas ao serem capturadas em alto mar. Estudos apontam que cerca de 40% das espécies vendidas como cação estão em risco de extinção.

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De acordo com o Instituto de Biologia Marinha Bióicos, Cação é apenas o nome genérico e comercial para peixes de diferentes espécies de elasmobrânquios (subclasse dos peixes cartilaginosos, à qual pertencem os tubarões e raias), cuja carne é muito consumida sem que a maioria das pessoas sequer saiba de qual animal se trata e, por vezes, é empregado como sinônimo de tubarão

A reportagem da Marazul consultou o especialista Rodrigo Mazzoleni, que é professor e pesquisador do Laboratório de Ecossistemas Aquáticos e Pesqueiros da UNIVALI para orientar a respeito da captura dos elasmobrânquios. “São animais comuns em nossos mares e habitam nossa região há muito mais tempo que os seres humanos e merecem nossa atenção. Se essas espécies forem avistadas nas praias, as organizações competentes devem ser acionadas, pois, na dúvida sobre sua extinção, o melhor a se fazer é evitar que predadores em topo de cadeia alimentar sejam retirados do mar e desequilibrem o ecossistema”, apontou.

O tubarão que repercutiu em Balneário Piçarras foi identificado como um exemplar da espécie Carccharhinus limbatus. Conhecido também como tubarão-galha-preta, possui os dentes das duas maxilas de forma idêntica, o dorso castanho e manchas negras nos extremos. Pode atingir o comprimento de dois metros.

Ao se deparar com espécies desconhecidas, a orientação é acionar as autoridades

A identificação dos animais é muito importante, justamente pelo termo cação se tratar de um nome genérico para uma infinidade de espécies de tubarões e, inclusive, de raias. O cação é considerado por alguns especialistas como uma “salsicha do mar”, pois pode ter todo tipo de origem.

Ao encontrar animais marinhos vivos ou mortos, ligue no 0800 642 3341 para acionar o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Também é possível comunicar o Museu Oceanográfico Univali no telefone (47) 3261-1287 ou (47) 3261-1403.

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Especialista indica o que fazer ao se deparar com animais marinhos

Os elasmobrânquios como tubarões e raias, embora presentes há muitos anos na costa brasileira, não
Publicado em 21/04/2021 14h33

O animal marinho que causou repercussão ao ser encontrado acabou na rede de pescador na praia de Balneário Piçarras e foi aproveitado para consumo próprio. Animais desse porte estão classificados cientificamente como elasmobrânquios e acabam sendo oferecidos no mercado de peixes como cação. E é aí que ocorre a importância da identificação das espécies muitas vezes não observadas ao serem capturadas em alto mar. Estudos apontam que cerca de 40% das espécies vendidas como cação estão em risco de extinção.

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De acordo com o Instituto de Biologia Marinha Bióicos, Cação é apenas o nome genérico e comercial para peixes de diferentes espécies de elasmobrânquios (subclasse dos peixes cartilaginosos, à qual pertencem os tubarões e raias), cuja carne é muito consumida sem que a maioria das pessoas sequer saiba de qual animal se trata e, por vezes, é empregado como sinônimo de tubarão

A reportagem da Marazul consultou o especialista Rodrigo Mazzoleni, que é professor e pesquisador do Laboratório de Ecossistemas Aquáticos e Pesqueiros da UNIVALI para orientar a respeito da captura dos elasmobrânquios. “São animais comuns em nossos mares e habitam nossa região há muito mais tempo que os seres humanos e merecem nossa atenção. Se essas espécies forem avistadas nas praias, as organizações competentes devem ser acionadas, pois, na dúvida sobre sua extinção, o melhor a se fazer é evitar que predadores em topo de cadeia alimentar sejam retirados do mar e desequilibrem o ecossistema”, apontou.

O tubarão que repercutiu em Balneário Piçarras foi identificado como um exemplar da espécie Carccharhinus limbatus. Conhecido também como tubarão-galha-preta, possui os dentes das duas maxilas de forma idêntica, o dorso castanho e manchas negras nos extremos. Pode atingir o comprimento de dois metros.

Ao se deparar com espécies desconhecidas, a orientação é acionar as autoridades

A identificação dos animais é muito importante, justamente pelo termo cação se tratar de um nome genérico para uma infinidade de espécies de tubarões e, inclusive, de raias. O cação é considerado por alguns especialistas como uma “salsicha do mar”, pois pode ter todo tipo de origem.

Ao encontrar animais marinhos vivos ou mortos, ligue no 0800 642 3341 para acionar o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Também é possível comunicar o Museu Oceanográfico Univali no telefone (47) 3261-1287 ou (47) 3261-1403.

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